7/6 - Sábado
Cine Santa Tereza (R. Estrela do Sul, 89 - Santa Tereza)

15:00 - Sessão 9

O HOMEM QUE MATOU JOHN WAYNE
Dir. Diogo Oliveira e Bruno Laet, Doc. 70’, Brasil, 2017 (12 anos)

O cineasta e autor Ruy Guerra imagina um encontro inesperado com John Wayne. Revoltado contra este ícone do imperialismo americano, o diretor moçambicano agride o astro e acaba causando a sua morte. Esta é a porta de entrada para uma viagem fantástica através da obra e das entrevistas de Guerra, desde os primeiros filmes até suas produções mais recentes. Com depoimentos de Werner Herzog, Chico Buarque e Gabriel García Marquez.

16:30 - Sessão 10
(seguida de conversa com Ruy Guerra e mediação de Mateus Araújo)

MUEDA, MEMORIA E MASSACRE
Dir. Ruy Guerra, Doc. 75’, Moçambique, 1979 (12 anos)

O filme documenta uma reconstituição do massacre de Mueda, ocorrido em 1960 e levado a cabo por portugueses no distrito de mesmo nome em Moçambique. O episódio significaria uma virada na história da resistência colonial que, a partir daí, desenvolver-se-ia na Luta Armada de Libertação Nacional. Este filme de Ruy Guerra é considerado o primeiro longa-metragem moçambicano, realizado imediatamente após sua independência de Portugal.

19:10 - Sessão 11 (seguida de debate com realizadores)
*Sessão acessível com audiodescrição, LSE (legendas para surdos e ensurdecidos) e Libras

SOMBRAS DE MACUMBA NA LUZ DA MEMÓRIA
Dir. Mysteryo, Doc. 15’, Rio de Janeiro, 2024 (10 anos)

Entre páginas antigas da Hemeroteca, segredos enterrados emergem revelando um antigo Rio de Janeiro imerso em mistério e magia, onde sombras ecoam cantos luminosos e rituais ancestrais se eternizam.

VOLLÚPYA
Dir. Jocimar Dias Jr., Éri Sarmet, Fic. 21’, Rio de Janeiro, 2024 (10 anos)

Ao final do século XX, em uma pista de dança em Niterói, corpas dissidentes se encontram em fricção, fazendo aflorar o prazer dos sentidos. Os vestígios de uma histórica boate gay dos anos 1990 são descobertos por um viajante intergaláctico, vindo de um futuro pós-apocalíptico. Nessa insurreição (cuir) contra o baixo-astral normativo, as imagens de arquivo vislumbram a construção de uma comunidade, inspirando transformações no aqui e agora.

QUANDO AQUI
Dir. André Novais, Ficção 30’, Minas Gerais, 2024 (Livre)

Viajar no tempo sem sair do lugar.