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Data: 4 e 5 de junho
Horário: 14h às 16h
Local: Cine Santa Tereza / BH - Sala Multimeios
Quantidade de vagas: 15
Público-alvo: Pessoas interessadas em comunicação, memória, direitos humanos e cultura indígena.

Facilitadores:
Natália Tupi - Realizadora Audiovisual e Cineasta Indígena
Richard Wera Mirim - Fotógrafo e Comunicador Indígena.

Objetivos:
Refletir sobre o papel do audiovisual como instrumento de luta, resistência e preservação cultural dos Povos Indígenas.
Compartilhar experiências e vivências de produção audiovisual a partir de uma perspectiva decolonial.
- Estimular a criação de conteúdos conscientes, buscando descentralizar o audiovisual, ampliando e democratizando seu acesso.

Metodologia:
A oficina será expositiva e prática, com momentos de roda de conversa, exibição de trechos de produções indígenas, exercícios criativos e debate coletivo. A condução será horizontal, promovendo escuta ativa e o protagonismo nas narrativas.

Resultados esperados:
Sensibilização do público para as narrativas audiovisuais indígenas como formas legítimas e potentes de comunicação.
Criação de pequenos vídeos autorais a partir da escuta e reflexão proposta pela oficina.
- Fortalecimento do respeito às vozes originárias e incentivo à produção audiovisual comprometida com a diversidade e a memória.

Programação:

Dia 1 – A câmera é a flecha - O Audiovisual como ferramenta de luta e resistência.

Boas-vindas e apresentação dos ministrantes
- Breve apresentação dos facilitadores
- Dinâmica inicial de escuta: o que os participantes sabem ou pensam sobre audiovisual indígena?

Roda de conversa: A câmera é a flecha.
O surgimento das mídias indígenas no Brasil
- Invisibilidade e estereótipos nos olhares não indígenas
- O audiovisual como ferramenta de denúncia, memória e cura

Exibição do documentário “Nhemongaraí: ontem, hoje e amanhã” 12min’.
- Comentários dos ministrantes sobre o processo de produção e a importância das narrativas pelo olhar indígena.

Miniaula prática: Elementos básicos da linguagem audiovisual - Imagem, som, enquadramento e ritmo
- O uso do celular como ferramenta de criação

Atividade prática para casa - A câmera é o cesto.
Cada participante deverá criar um minivídeo com celular sobre um território simbólico: pode ser uma memória de vida, um espaço afetivo ou um sentimento de pertencimento.

Dia 2 – A câmera é o cesto de memórias.

Revisita ao dia anterior
- O que ficou marcado? Alguma imagem ressoou depois?

Exibição dos vídeos produzidos pelos participantes
- Espaço de escuta e acolhimento das criações.
Como foi o processo de criação? Como surgiu a ideia? Por que essa memória? Teve alguma dificuldade?
Exibição do Trailer de “Os sonhos guiam” e convite para a sessão .